Piso de plástico que gera energia solar? Descubra aqui - Merchan Plásticos
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Piso de plástico que gera energia solar? Descubra aqui

Piso de plástico que gera energia solar? Descubra aqui

Desde muitos anos alguns profissionais já sabem da necessidade de se usar mais a energia solar. Assim, já existem muitos projetos com esse elemento, mas sem dúvidas um dos mais interessantes é com relação às calçadas de plástico. Confira mais sobre isso neste post.

Um problema real e que precisa de solução

O cimento é a base de toda construção e isso é uma verdade que se estendeu por mais de mil anos. No entanto, a cada dia que passa os profissionais estão tomando consciência de assuntos importantes como mudanças climáticas e meio ambiente.

Neste cenário, a produção desse material entra em debate. Isso tendo em vista os seus impactos nesses aspectos acima. Então, dados de uma pesquisa mostram que a geração de cimento cobre 8% de todas as emissões de gás carbônico.

Algo simples, mas que faz muito mal para o planeta

Hoje, são produzidas em média 4 bilhões de toneladas de cimento todo o ano. Isso significa que de 1,5 bilhão de toneladas de gás carbônico, CO², são liberadas nesse mesmo período.

Por meio desses dados já é possível ter uma boa noção do quanto isso é prejudicial ao meio ambiente. Dessa forma, profissionais, estudantes e donos de negócio vêm procurando uma solução eficiente para contornar esse problema.

Calçada de plástico, entenda o que é isso

É muito difícil alguém que não é da área de construção se perguntar sobre como se faz uma calçada. Na verdade, a quantidade de concreto usada nesse processo é bem grande. Portanto, todo o impacto citado no tópico acima vem à tona de novo.

Para revolucionar esse contexto, três jovens da Hungria tiveram uma ideia incrível. Assim, eles pensaram na possibilidade de usar resíduos de plástico ao invés de concreto. No entanto, você pode estar se perguntando se esse material também não afeta o ambiente.

Os grandes vilões do planeta são sim os resíduos de plástico. Porém, é possível sim reduzir seus danos ao usá-los para outras finalidades, como construir calçadas. Então, quando se une essas peças, dá para ver o quão inteligentes esses jovens foram.

A primeira vez que tudo aconteceu

Os nomes dos inventores do projeto são Imre Sziszák, József Cseh e Miklós Ilyés. Eles têm graduação em engenharia química, engenharia mecânica e paisagismo.

Esses amigos de infância se encontraram de novo na faculdade e criaram a startup Platio Solar. Assim, a empresa oferece pavimentos, todos feitos com plástico reciclado. Você usa esses produtos em casas, prédios, calçadas públicas, entre outros lugares.

Qual obra que precise usar concreto pode ser substituída por esse material. Agora, se você acha que esse é o único problema que eles resolveram, muita calma. Afinal, os blocos de pavimentos vendidos vêm com outro elemento bem importante, a captação de energia.

Um projeto genial

Tudo só acontece porque esses blocos vêm cheios de células fotovoltaicas. Dessa forma, os usuários conseguem resolver dois problemas muito importantes dentro do meio ambiente:

  • Uso em excesso do concreto e emissão de CO2 como consequência;
  • Produção de energia por meio de fontes não renováveis.

Não tem sentido vários pavimentos espalhados e não os usar para produzir energia solar. Essa é uma afirmação feita por um dos donos da empresa. Portanto, sem dúvidas essa ideia faz parte de uma das grandes inovações dos últimos anos.

Como esse projeto funciona de fato?

O legal desse produto é que ele não exige nenhum tipo de fiação interna para funcionar. Isso facilita bastante a aplicação dele em qualquer espaço. Assim, a adesão das células já é o suficiente para formar uma espécie de circuito.

Com isso, a energia é gerada e vai direto para os transformadores e para os locais de armazenamento. Além disso, essas células são muito pequenas e vão se encaixando de modo bem parecido as famosas peças de lego.

Um projeto que não tem medo de apostar nos seus resultados

A intenção é que esse sistema nos pavimentos de plástico gere até 160 W por metro quadrado. Apesar de ser algo bem ousado, o projeto garante que esse objetivo seja alcançado.

A ideia saiu do papel e foi logo para a rua

Não só deu certo, como tem sido um grande sucesso. Hoje, a Platio Solar já completa cinco anos de criação e transformou 32 toneladas de plástico em pavimentos. Além disso, a empresa providenciou cerca de 440 mil kWh de energia limpa.

Tudo isso em mais de 30 países diferentes. Mesmo assim, ainda tem muito território para ser explorado pelo mundo inteiro. Afinal, uma solução dessas deveria romper ainda mais as barreiras no intuito de reduzir os efeitos negativos do meio ambiente.

Com todo esse sucesso a empresa já conseguiu lucrar bastante. No entanto, a ideia é que novos tipos de calçamento sejam criados nos próximos anos. Isso tanto por ela quanto por outras companhias interessadas em mudar um pouco a realidade ambiental.

E a estética, onde fica?

A beleza de uma calçada ou de uma parte de uma obra é algo essencial. Então, o produto é muito eficaz, mas ele também se preocupa bastante com a parte estética. Afinal, caso contrário, a maioria das pessoas não vai apostar nessa inovação.

Por isso, a Platio Solar oferece tipos de calçamento em três cores diferentes. Assim, lavanda, vermelho e verde são as opções disponíveis. Você escolhe a alternativa que mais se aproxima do seu gosto pessoal.

O desenvolvimento sustentável é o futuro

Além de buscar reduzir o uso de fontes energéticas não renováveis, essa invenção foca em outro ponto essencial. Dessa forma, ela quer alimentar cada vez mais os sistemas que possuem um baixo consumo de energia.

Os donos dessa companhia pioneira já estão trabalhando em outro projeto inovador. Então, eles querem que a calçada consiga gerar energia por meio dos passos dos pedestres. Tem-se mais uma ideia bem ousada e que tem todas as ferramentas para dar certo.

É importante ressaltar ainda que essa alternativa não resolve todas as questões ambientais. No entanto, ela é bastante eficaz e merece ter a devida atenção. Inclusive, quem sabe isso não influencia ainda mais profissionais a criarem outras opções sustentáveis.

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